Em 2001 foi a primeira vez que ouvi falar em Gestão do Conhecimento, para os íntimos GC. O termo por si só me intrigou tanto que resolvi procurar sobre e estudar na Universidade tudo que ela poderia oferecer dentro desse universo.
Quantas descobertas, primeiro, não era só a Biblioteconomia que falava desse tema, o pessoal da Administração, da Pedagogia e da Psicologia já falavam do tema, eu que sempre gostei de um pensamento divergente e muitas possibilidades me encantei só aí.
Na Biblioteconomia era tema para organizar a informação, de forma que ela se torna-se insumo de conhecimento nas empresa. Ah! Que coisa linda!!!! Mas minha curiosidade não parava aí.
Da organização de insumos de conhecimento, fui para o estudo de acesso a informação, daí para portais corporativos e taxonomias. Tudo era lindo e incrível, mas via que os projetos não decolavam, e em 2003 tive a oportunidade de me envolver com grande líderes de opinião da área, e foi ali… no meio de gente bem grande e importante que capisquei, como diria Guimarães Rosa.
Capisquei que a peça mais importante para fazer acontecer os projetos de GC eram as pessoas, e que elas precisavam saber fazer algumas coisas para poder desejar insumo e criar insumos de conhecimento.
Não nos ensinavam na escola, e muitas ainda não ensinam, o poder do compartilhar conhecimento, da boa comunicação, da escuta empática, pois é… esses temas me levaram a estudar o Ser Humano, Liderança, Desenvolvimento de Equipes.
Nessa altura do campeonato, era 2010 e abri minha primeira empresa de Gestão do Conhecimento, palestrando e ministrando oficinas sobre Gerenciar o Conhecimento em Equipes, Liderar, Comunicar.
Como o processo de evolução não para, a espiral de conhecimento pode desacelerar mas nunca parar, mais uma coisa me chamou a atenção, alguns Seres Humanos empacavam… Pois é…. Com tudo aquilo, dizendo sim, faziam o não com tanta naturalidade, como se o aprendizado tivesse entrado por um lado e saído pelo outro no mesmo instante.
Era como aquelas broncas de mãe, elas falam, falam, falam e só depois de grande que a gente faz direito, nesse momento pulei das técnicas administrativas e foi para as Psis. O Psicodrama me encontrou e eu o encontrei, nessa hora mergulhei na cabeça do Ser Humano, nos seus bloqueios, crenças, construção da psique.
Novas formações vieram, e logo, os cursos ministrados em empresas se intercalavam com atendimentos de mediação de conflito e coaching.
Em 2022 já com uma nova empresa, reposicionei a Humanará para uma empresa de Jornadas de Conhecimento e juntei toda essa bagagem de 21 para hoje cunhar:
Gestão do Conhecimento é o gerenciamento de recursos internos e externos capazes de mudar o percurso de uma história, seja a história de pessoas ou empresas. Para gerenciar Conhecimento é preciso, antes, escavar o conhecimento que existe, construir pontes entre a consciência e o fazer, e assim, usar de forma estratégica tudo que se conhece ou desconhece e que está dentro ou fora.
Gerenciar conhecimento não é só para empresas, é para pessoas, comunidades, grupos, famílias. GC é para todos.